Estádios de futebol têm sido palco de diversas manifestações de violência. Entre as quais, as brigas entre torcidas organizadas se destacam e em alguns jogos são uma tradição. Num contexto social conflagrado por um lado, e por outro a partir dos esforços da sociedade para diminuir a violência e afirmar os direitos e deveres dos torcedores enquanto consumidores, o conflito entre torcidas permanece, mas é cada vez mais combatido e reprovado pela população e reprimido pelas autoridades. A maioria das diretorias dos grandes clubes brasileiros possuem grande influência sobre suas torcidas organizadas, que usufruem de diversos benefícios, como ajuda de custo para viagens, compra de bandeiras e camisas, e distribuição de ingressos gratuitos. Talvez seja necessário estabelecer punições às torcidas, restringindo esses benefícios toda vez que seus integrantes se envolvam em brigas, depedrações de equipamentos dos estádios ou agressões aos jogadores e juízes. No limite, os brigões devem ser proibidos de assistir aos jogos, como já tem acontecido para os casos mais graves registrados e encaminhados ao Juizado Especial Criminal. Mas ao lado dessas medidas, é preciso que todos nós, amantes do futebol, passemos a qualificar o nosso comportamento enquanto torcedores durante os jogos, evitando posturas mais agressivas em face dos adversários e juízes, que acabam por reproduzir, por tolerar, e até por incentivar os excessos que descambam para a agressão física e os crimes de racismo e outros preconceitos sociais diversos. Não precisamos assistir a um jogo de futebol calados e solenes, mas construir uma cultura de paz, tolerância, solidariedade e cidadania é fundamental para que os estádios possam ser frequentados tranquilamente por todos, e especialmente pelas crianças e jovens (foto acima), que serão sempre o futuro do futebol brasileiro. Estádio de futebol não deve ser mais uma fábrica de violência. Deve ser um lugar de espetáculos, festas e alegria.
31 de mai. de 2009
Paz e cidadania nos estádios
Estádios de futebol têm sido palco de diversas manifestações de violência. Entre as quais, as brigas entre torcidas organizadas se destacam e em alguns jogos são uma tradição. Num contexto social conflagrado por um lado, e por outro a partir dos esforços da sociedade para diminuir a violência e afirmar os direitos e deveres dos torcedores enquanto consumidores, o conflito entre torcidas permanece, mas é cada vez mais combatido e reprovado pela população e reprimido pelas autoridades. A maioria das diretorias dos grandes clubes brasileiros possuem grande influência sobre suas torcidas organizadas, que usufruem de diversos benefícios, como ajuda de custo para viagens, compra de bandeiras e camisas, e distribuição de ingressos gratuitos. Talvez seja necessário estabelecer punições às torcidas, restringindo esses benefícios toda vez que seus integrantes se envolvam em brigas, depedrações de equipamentos dos estádios ou agressões aos jogadores e juízes. No limite, os brigões devem ser proibidos de assistir aos jogos, como já tem acontecido para os casos mais graves registrados e encaminhados ao Juizado Especial Criminal. Mas ao lado dessas medidas, é preciso que todos nós, amantes do futebol, passemos a qualificar o nosso comportamento enquanto torcedores durante os jogos, evitando posturas mais agressivas em face dos adversários e juízes, que acabam por reproduzir, por tolerar, e até por incentivar os excessos que descambam para a agressão física e os crimes de racismo e outros preconceitos sociais diversos. Não precisamos assistir a um jogo de futebol calados e solenes, mas construir uma cultura de paz, tolerância, solidariedade e cidadania é fundamental para que os estádios possam ser frequentados tranquilamente por todos, e especialmente pelas crianças e jovens (foto acima), que serão sempre o futuro do futebol brasileiro. Estádio de futebol não deve ser mais uma fábrica de violência. Deve ser um lugar de espetáculos, festas e alegria.
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